quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Indefinições

Poema é a voz do luar
É paixão por falar, cantar e encantar
Toda lágrima, todo sorriso, todo barulho
Fazem parte do enorme embrulho
Poetizar

Meus versos estão parados
Contemplando o infinito
Num mundo de decepcionados
Que deixou de ser bonito

Mas não venho falar de poema
Nem venho falar de amor
Anestesiada pelo emblema
Que alguns chamam de pudor
Há quem chame isso de modos
Eu chamo de cretinice
Encarando os teus olhos
Cansando-me dessa mesmice

Levante-se, crie coragem
Minha paciência foi-se embora
Entenda que meu tempo é aqui
E agora.

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