Poema é a voz do
luar
É paixão por falar,
cantar e encantar
Toda lágrima, todo
sorriso, todo barulho
Fazem parte do
enorme embrulho
Poetizar
Meus versos estão parados
Contemplando o
infinito
Num mundo de
decepcionados
Que deixou de ser
bonito
Mas não venho falar
de poema
Nem venho falar de
amor
Anestesiada pelo
emblema
Que alguns chamam de
pudor
Há quem chame isso
de modos
Eu chamo de cretinice
Encarando os teus
olhos
Cansando-me dessa mesmice
Levante-se, crie
coragem
Minha paciência
foi-se embora
Entenda que meu
tempo é aqui
E agora.
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