quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Convite



Vem, conte-me seus sonhos
loucuras, medos e planos;
Seus desejos mais insanos
Pr’eu poder realizá-los!

Use teu sorriso como armadura;
Fique sabendo – não há nada que dura
Tanto quanto tua ternura
de sorrir enquanto chora.

Fuja de mim!, dos nomes!,  dos atos!,
só não finja que não me entende.
Sua trama decadente
jamais me enganaria;
É uma falsa tirania:
todas suas inverdades.

Vem, sem nenhum pudor
(quisera eu te conquistar!)
Seu sorriso de rimador,
Dá vontade de amar.

2 comentários:

  1. Que texto legal! Sério, cheguei a rir aqui. Achei muito fofo a forma com que falou sobre esse encanto. As vezes me vejo assim com algumas pessoas, quero dizer, com essa vontade de amar e de conquistar, de realizar, de agradar, de divertir e compartilhar os sentimentos mais insanos, como também os mais profundos e belos. Você é uma dessas pessoas que me desperta essa curiosidade de conhecer.

    Meus parabéns.
    Abraço!

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    1. Paulo, querido! Fiquei em dúvida se postava ou não esse poema quando terminei de escrever, sabe, porque não sou muito boa com rimas. Que bom que você gostou! É bom saber que despertei tantos sentimentos com o poema; acho bonito quando alguém aparece e nos faz ter vontade de conhecer, de entender, de compartilhar... Enfim, gosto de gente que "Dá vontade de amar."
      Obrigada por comentar, amigo!
      Abraço forte!

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