sábado, 28 de julho de 2012

17-18


Talvez a minha história se pareça com muitas outras. Mas as histórias se repetem – de um jeito impiedoso e às vezes cruel.
Devo dizer que essas vontades efêmeras são verdadeiros incômodos à soberania dos meus planos traçados e seguidos à risca. Descobri empiricamente que as coisas jamais saem como o esperado. A verdade é que acabo sempre improvisando. Cansei-me de amores rasgados; de lembranças erradas e escolhas repentinas.
Vivo sonhando com o dia em que poderei desinquietar minha quietude. Me perco em tentativas frustradas de escrever o que está tão distante que não pode ser escrito. E procurando entender o que, na verdade, não tem sentido.
Não sei explicar metade das minhas decisões.
Acho que nem sei mais onde é que eu queria ir. Mas sei onde eu cheguei, e pretendo ficar.


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