Quisera eu, desesperada e
aflita, afugentar esses malditos monstros dos meus pensamentos. Tentei em vão
mandá-los para longe, de infindáveis e inúteis maneiras. Não se foram. Nem com
o pranto, nem com o grito, nem com o silêncio. Evoquei sentimentos que nem
sabia possuir, para ajudarem na tarefa. Dissiparam-se antes mesmo que as
lágrimas que caem dos meus olhos e me percorrem a alma secassem.
Vejo meus fantasmas com seus risos espalmados e zombeteiros, ostentando ares de quem me venceu. Assombram-me com crueldade. Apontam-me e sussurram entre si todas aquelas verdades dolorosas. Insolentes! Peço uma parte, dão-me migalhas. Depois assistem minhas apostas improfícuas e se divertem à custa do meu desprazer.
Os sonhos, outrora tão nítidos, agora escondidos por trás de um nevoeiro escuro de repetidos fracassos. Nem me lembro mais do aspecto que possuíam. E os meus medos, sempre tão mansos e domesticados, tornaram-se feras hostis e indomáveis. Sinto falta de deter o controle.
Vejo meus fantasmas com seus risos espalmados e zombeteiros, ostentando ares de quem me venceu. Assombram-me com crueldade. Apontam-me e sussurram entre si todas aquelas verdades dolorosas. Insolentes! Peço uma parte, dão-me migalhas. Depois assistem minhas apostas improfícuas e se divertem à custa do meu desprazer.
Os sonhos, outrora tão nítidos, agora escondidos por trás de um nevoeiro escuro de repetidos fracassos. Nem me lembro mais do aspecto que possuíam. E os meus medos, sempre tão mansos e domesticados, tornaram-se feras hostis e indomáveis. Sinto falta de deter o controle.
Sei que sou suspeita para elogia-lá, mas é necessário que eu diga que é incrível sua capacidade de transmitir seus sentimentos e emoções através das palavras. Quando eu digo que você escreve maravilhosamente bem, pode até parecer que minha opinião é influenciada pelo fato de sermos amigas. Mas não é! Pelo contrário. O fato de te conhecer serve apenas como base para que eu possa interpretar o que você tem a dizer nas entrelinhas, ou saber o quão longe você foi dessa vez, embalada apenas pela sua criatividade. Obrigada por alegrar meus dias com seus textos postados aqui e saiba que você é, e sempre será minha escritora favorita.
ResponderExcluirQuerida,
ExcluirÉ como eu disse em "Porque eu escrevo", o primeiro texto que postei aqui (http://infinitacalmaria.blogspot.com.br/2012/04/porque-eu-escrevo.html): "Eu escrevo porque gosto das palavras, porque as entendo e sei o que querem dizer", isso é, eu apenas encontrei uma maneira de organizar meus pensamentos e explicá-los escrevendo. O resultado final é só uma consequência desse meu gosto por escrever.
Justamente por ser minha amiga, considero a sua declaração verdadeira: te conheço bem o suficiente para saber que não se atreveria a elogiar os meus escritos levianamente. E que honra é ser a escritora favorita de uma leitora como você, tão apaixonada por Ken Foollett, Anne Rice e outros tantos! Obrigada por ler-me e entender-me!
Larissa S.
ResponderExcluirTuas palavras encantam pela beleza com que és capaz de organizá-las. Tens rasão ao acreditar que "É na calmaria das palavras que o infinito revela sua face". Parabéns por mais este belo texto.
Gilberto F.
Gilberto F., agradeço por seu comentário tão gentil... Que bom que gostou! Espero que volte sempre!
ExcluirLarissa S.